“Quem vive de passado é museu”

Mas depois de um tempo, você só espera que as coisas melhorem. Suas ideias já não são mais as mesmas, seu jeito de ser e pensar também não. Depois de uns tombos ali, algumas quedas aqui, a dor já não tem o mesmo efeito sobre você , e as feridas se tornam como um membro do seu corpo. Algo que não da pra esquecer, você simplesmente se acomoda á elas. As marcas não somem, mas quem é que liga para marcas quando se tem que viver sem olhar para o passado? Já diz um velho ditado “quem vive de passado é museu”. Mas no entanto, nada me impede de me recolher ao meu pequeno mundo, esquecer de tudo e apenas chorar. Mas isso não quer dizer que todas as coisas ruins irão desaparecer, mas ao menos faz com que elas pareçam menores. Não sou fraca, porque sei que por muito tempo aguentei e ainda aguento problemas que poucos conseguiriam passar sem desistir, que poucos conseguiriam guardar para si só sem desabafar com ninguém. Não ganhei nada guardando meus problemas apenas para mim, mas é bem melhor do que ser vitima de seus próprios problemas. Então fiz deles o meu ponto de apoio para continuar forte, ou pelo menos aparentando ser.”