Odeio essa minha capacidade ridícula de fingir um bem estar patético, porque não me permito ser infeliz? Porque devo sorrir se aqui dentro tudo chora? Estou cansada, mas me obrigo a continuar, na verdade não entendo porque continuo tentando se sei que vou acabar me decepcionando no fim, o mundo não é uma marionete, não posso manipular tudo à minha volta, às vezes procuro uma pista de que ainda valha à pena, nada me inspira, então sorrio, tentando, de fora para dentro, absorver essa alegria ensaiada.
Há palavras que me pesam,que me empurram. E silêncios que incomodam, me machucam. E as palavras que espero não me encontram. Magoa e inquieta o silêncio que me enviam. E as palavras de que fujo, me perseguem. E o silêncio a que as remeto, não me acalma. É quando, então, Ignoro silêncio, empurro pessoas. Peso palavras, calo ilusão. E fico calada. E grito silêncio. E escrevo palavras. E choro poemas.'
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