Me sinto tão pequena e desprotejida. Como se até uma
formiga fosse mais forte que eu. Estou com medo do tempo. Medo que ele
passe rápido demais e eu não consiga reparar na cor exata do seus
olhos. De que passe lentamente. Com as lembranças me sufocando e as marcas
lembrando-me de tudo que preciso esquecer. Forjo em minha mente que tudo
esta bem para mim não entrar em pane .Para não lembrar que tudo a minha
volta vem se destruindo como castelos de areia que são destruídos pelas
ondas quando a maré sobe. E o pior de tudo isso é que isso vem
acontecendo lentamente, passo a passo. Para que eu sinta o gosto amargo da
dor em minha boca. Para ver se eu sou forte o bastante e aguente isso de
cabeça erguida, com um sorriso no rosto até. Me sinto tão
sozinha, pequena, invisível. Continuarei me afastando das pessoas ou me
tornarei uma farsa, usando os outros para minha auto-realização?. Não
sei. Simplesmente não sei. O tempo é incontrolável. Eu não mando no meu
destino. Eu sou incrivelmente pequena em relação a tudo que me cerca.
Há palavras que me pesam,que me empurram. E silêncios que incomodam, me machucam. E as palavras que espero não me encontram. Magoa e inquieta o silêncio que me enviam. E as palavras de que fujo, me perseguem. E o silêncio a que as remeto, não me acalma. É quando, então, Ignoro silêncio, empurro pessoas. Peso palavras, calo ilusão. E fico calada. E grito silêncio. E escrevo palavras. E choro poemas.'
Meus Visitantes
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário